O Tempo-troca
1
Da besta e da carótida
Zumbe uma atmosfera imprópria.
O fátuo de estilhaços do corpo
A matéria inofensiva do corpo
Acentuam a dobra da singularidade.
Correndo pela espuma, pelas agulhas
O que não percebe esta panela que cheira.
Imensos corredores e a musa, de coxas.
A conversa do espírito joule
A massa morna e toda essa curvatura
que esperam a chave, o lustre, o abutre.
O grito escuta enovelado
:Não o via na trama
de si mesmo,
gostava de contas e aborrecimento.
Da besta e da carótida
O silvo, sem fábula
a palavra vulcanizada
o choro no sofá, na membrana.
Não o vício em aviso
observável (o vício
em couro e água)
A montanha que sei
que não transito
entra à superposição.
2
Não este brejo, mobília
essa cobertura de fractal.
Nó nos dedos, cilindro.
Não sente o arrependimento
zíper de centauro nebulante.
Tanto éter, andrômeda
funcionária em colisão
(o clone binário)
O grande estribo da forma
3
A grade de pedra & ancião
bioluminescentes.
Não separada antimatéria.
Onde é brinco, pouco e manco
O tempo espalha inconsciente.