Pode ser que sim, pode ser que não
Das tantas vezes em que me inquires, em vão,
Eu te respondo, para teu profundo desespero,
Que “pode ser que sim, pode ser que não”,
Somente para te ver brava comigo, com esmero.
Não o faço por dúvidas, já não mais as tenho,
Em meio a esta infinita certeza assimilada,
Mas principalmente por ser defensor ferrenho
De cada das inúmeras possibilidades aventadas.
Delicia-me ver teus lábios encurvados, em rito,
Se transformarem de doces e quentes em frios,
E me pedes que “pare!”, passando-me um pito,
Para logo me acolheres em teus braços, no cio.
E nos lançamos em busca de nossos recantos,
Onde, apaixonado, te mostro que se ajo assim,
É por tanto te amar, por teus tantos encantos
E a tudo sempre respondo:“Pode ser que sim...”
Das tantas vezes em que me inquires, em vão,
Eu te respondo, para teu profundo desespero,
Que “pode ser que sim, pode ser que não”,
Somente para te ver brava comigo, com esmero.
Não o faço por dúvidas, já não mais as tenho,
Em meio a esta infinita certeza assimilada,
Mas principalmente por ser defensor ferrenho
De cada das inúmeras possibilidades aventadas.
Delicia-me ver teus lábios encurvados, em rito,
Se transformarem de doces e quentes em frios,
E me pedes que “pare!”, passando-me um pito,
Para logo me acolheres em teus braços, no cio.
E nos lançamos em busca de nossos recantos,
Onde, apaixonado, te mostro que se ajo assim,
É por tanto te amar, por teus tantos encantos
E a tudo sempre respondo:“Pode ser que sim...”