POESIA - PÁGINAS AMASSADAS - 
BILLY BRASIL - 04-12-2014 - 11,45 HS - QUINTA - CANAVIEIRAS - BA 

Z
Ontem choveu pra valer.
Estávamos sem água até pra beber.
População em polvorosa.
Nada cor de rosa.

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São Pedro até que foi generoso.
O rio da cidade encheu, ficou formoso.
Peixes pulando de alegria.
Festejando o resto da noite, e o raiar do dia.

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Em contra-partida casas alagadas.
Gente que perdeu móveis e o lar.
Como páginas amassadas.
Apesar da noite de luar.

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Autoridades sem tomar providência.
O povo tadim fica sem assistência.
No escuro.
Sem futuro.
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Curtas:

Assumidamente preocupada com o meio ambiente e compromissada com um mundo melhor, a bela loira vai ao Pantanal e hospeda-se num resort ecologicamente correto, no meio da selva.
Na hora de dormir, como o quarto estava muito abafado, e na falta de um ar-condicionado, ela abre a janela do aposento para ventilar um pouquinho. Mas, em vez de ar, o que entra no quarto é um monte de pernilongos.
A loira, desesperada, liga para a recepção toda nervosa:
- Por favor, meu quarto está muito abafado. Eu abri a janela para ventilar, só que entrou um monte de mosquitos. O que eu faço? Não quero usar mata-mosquitos nem repelentes!
O recepcionista aconselha:
- Se apagar todas as luzes do quarto e ficar no escuro, os pernilongos certamente irão embora.
A loira então fica às escuras e percebe que 5 minutos depois não há mosquitos no quarto. Só que 10 minutos depois, ela vê entrar um monte de vaga-lumes.
Ela imediatamente liga para a recepção.
E o atendente:
- O que que foi agora, senhora?
A loira responde mais alterada ainda:
- Não adiantou apagar a luz, meu querido...Os mosquitos voltaram com faroletes!!!
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