O PRANTO DO POETA.
O coração está apertando
Uma sensação de dor acontece
O poeta no entanto
Apenas se senta e, escreve
As lágrimas no rosto triste, escorrem
Os versos começam a surgir
O poema então passa a ter vida
Os versos começam a fluir
A vida no entanto, continua fingida
Muitos sonhos fogem
Ficam sem sentido
Algo até já esquecido
Então o poeta deixa o pranto rolar
Está sozinho, pensativo
Um momento consigo
Mais um dia sem amar
Um dia a mais perdido
Apenas a lágrima, companheira
Rola no rosto, lava o coração
Onde a vida inteira
Guarda a emoção
Por ter a esperança de encontrar
Alguém a se dedicar
A quem realmente amar
Assim cessará o pranto
O poeta acalmará a alma
Pois assim portanto
Ficará na calma
O coração de quem versos faz
Chama-se de poeta
E carinho sempre traz
Aos que sem vento e vela
Navegam no mar da solidão
Esperando uma grande paixão
Chora o poeta
Ri o homem
Satisfeito fica o ignorante
Mesmo assim não peca
O gigante
Pois sempre adiante
Versos surgem, acontecem
E assim então aquecem
Corações vazios e carentes
Em corpos ainda dementes
Na espera do grande acontecimento
Querendo o sentimento
Precisando amar
Chorando o poeta
Escreve
Aquece o corpo, alma e mente
Pois no que escreve não mente
Apenas acredita viver no calor
De um grande amor