O PRANTO DO POETA.

O coração está apertando

Uma sensação de dor acontece

O poeta no entanto

Apenas se senta e, escreve

As lágrimas no rosto triste, escorrem

Os versos começam a surgir

O poema então passa a ter vida

Os versos começam a fluir

A vida no entanto, continua fingida

Muitos sonhos fogem

Ficam sem sentido

Algo até já esquecido

Então o poeta deixa o pranto rolar

Está sozinho, pensativo

Um momento consigo

Mais um dia sem amar

Um dia a mais perdido

Apenas a lágrima, companheira

Rola no rosto, lava o coração

Onde a vida inteira

Guarda a emoção

Por ter a esperança de encontrar

Alguém a se dedicar

A quem realmente amar

Assim cessará o pranto

O poeta acalmará a alma

Pois assim portanto

Ficará na calma

O coração de quem versos faz

Chama-se de poeta

E carinho sempre traz

Aos que sem vento e vela

Navegam no mar da solidão

Esperando uma grande paixão

Chora o poeta

Ri o homem

Satisfeito fica o ignorante

Mesmo assim não peca

O gigante

Pois sempre adiante

Versos surgem, acontecem

E assim então aquecem

Corações vazios e carentes

Em corpos ainda dementes

Na espera do grande acontecimento

Querendo o sentimento

Precisando amar

Chorando o poeta

Escreve

Aquece o corpo, alma e mente

Pois no que escreve não mente

Apenas acredita viver no calor

De um grande amor

BCFerr
Enviado por BCFerr em 18/12/2014
Código do texto: T5074171
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