TESSITURA

Teço a vida,

como a aranha

que fragilmente

sua teia, tece,

mas, com a resistência

de conter em si todos

os segredos.

Na fragilidade de sua teia,

guarda a sobrevivência,

assim também,

eu guardo,

em mim, todos os mistérios

da minha essência.

Lin Quintino

lin quintino
Enviado por lin quintino em 17/12/2014
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