Cossenoidais
Creio que está faltando ao mundo poesia,
Ou, talvez, quem sabe, sobrando hipocrisia,
Por não conseguirem ver, em meio às tantas
Belezas, a nobreza de suas formas esculturais.
Lapidadas com esmero, como se por ourives,
Abunda, neste encontro de formas incríveis,
Na exuberância de suas linhas cossenoidais,
Que me encantam e fascinam, cada vez mais.
Por tantas vezes me detenho a admirar a tua,
Linda, perfeita, a competir com a própria lua,
Que nela procura se refletir nestes momentos
Em que me quedo a mirá-la, cheio de sentimentos.
Incontido e inconseqüente, lanço-me, de súbito,
Sobre ti, aproveitando que estás em decúbito,
E externo-lhe meu enlevo, repleto de desejos,
Cobrindo-a, venerando, com meus cálidos beijos.
Creio que está faltando ao mundo poesia,
Ou, talvez, quem sabe, sobrando hipocrisia,
Por não conseguirem ver, em meio às tantas
Belezas, a nobreza de suas formas esculturais.
Lapidadas com esmero, como se por ourives,
Abunda, neste encontro de formas incríveis,
Na exuberância de suas linhas cossenoidais,
Que me encantam e fascinam, cada vez mais.
Por tantas vezes me detenho a admirar a tua,
Linda, perfeita, a competir com a própria lua,
Que nela procura se refletir nestes momentos
Em que me quedo a mirá-la, cheio de sentimentos.
Incontido e inconseqüente, lanço-me, de súbito,
Sobre ti, aproveitando que estás em decúbito,
E externo-lhe meu enlevo, repleto de desejos,
Cobrindo-a, venerando, com meus cálidos beijos.