Cantos que cantei
Por vezes, tu pedes que não me detenha
Nesta caminhada que empreendi, que prossiga
Em busca de meus sonhos, mesmo sem a mão amiga
Que me acompanhou, mesmo que não mais a tenha,
Que persista, mesmo quando exausto, no entanto,
Sem sentir o aroma ou ver a beleza das flores,
Ou nem mesmo sentir o enlevo de suas cores,
A cantar, como cantei só para ti, meus cantos.
Não vês que, só, meu caminho é árido e deserto,
Que não me resta, nesta sucessão de noites e dias,
Nem mesmo mais a inspiração para as poesias
Que enlevado cantava, quando tinha-te por perto.
Os tantos cantos que um dia, para ti, entoei,
Secaram em minha garganta, em meu peito,
Hoje são só lembranças e, por íntimo respeito,
Sou mudo, não mais canto os cantos que um dia cantei.
Por vezes, tu pedes que não me detenha
Nesta caminhada que empreendi, que prossiga
Em busca de meus sonhos, mesmo sem a mão amiga
Que me acompanhou, mesmo que não mais a tenha,
Que persista, mesmo quando exausto, no entanto,
Sem sentir o aroma ou ver a beleza das flores,
Ou nem mesmo sentir o enlevo de suas cores,
A cantar, como cantei só para ti, meus cantos.
Não vês que, só, meu caminho é árido e deserto,
Que não me resta, nesta sucessão de noites e dias,
Nem mesmo mais a inspiração para as poesias
Que enlevado cantava, quando tinha-te por perto.
Os tantos cantos que um dia, para ti, entoei,
Secaram em minha garganta, em meu peito,
Hoje são só lembranças e, por íntimo respeito,
Sou mudo, não mais canto os cantos que um dia cantei.