Garganta
Apenas reinstalar o caos nas minhas fibras
Chorar aquelas forçosas lágrimas de enxofre
Tremer de ódio no sufocamento do ódio
Do grito sufocando por arder a garganta
Por ascender à garganta e explodir meu crânio
E reacender aquela chama nojenta
Da concupiscência, da vil
Peçonha
Da vil
Ânsia
De sentir-me
Vivo.