Garganta

Apenas reinstalar o caos nas minhas fibras

Chorar aquelas forçosas lágrimas de enxofre

Tremer de ódio no sufocamento do ódio

Do grito sufocando por arder a garganta

Por ascender à garganta e explodir meu crânio

E reacender aquela chama nojenta

Da concupiscência, da vil

Peçonha

Da vil

Ânsia

De sentir-me

Vivo.

Rafael P Abreu
Enviado por Rafael P Abreu em 16/12/2014
Código do texto: T5071930
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