AMORES
(Sócrates Di Lima)
Amores...
Reais,
Virtuais,
De criança,
de Adultos,
De esperança,
De insultos...
Amores que vem..
Que vão,
Que permanecem...
Amor vilão...
De todos amores,
que eu criei,
que vivi em flores,
que nalfraguei.
Todos os amores,
quem em mim nasceram,
com o sem pudores,
Alguns morreram.
Cada qual...
Que pousou em meu coração,
E se algum traz saudade,
É porque marcou quando em cena,
quiçá, não morto, mas guardado no ataúde,
Onde jaz os amores que valeram a pena.
Assim, de natal a natal,
E como tal, fundado em cada emoção.
Cada um no tempo seu,
Loucos ou não,
Aquele que não morreu,
Vive na minha razão.
De tantos amores...
Nunca morrerei pagão,
Seus odores,
no tempo marcou estação.
E este amor dos dias atuais,
É um amor de intensa doação,
Sobreviverá os futuros carnavais,
no sambódromo do meu coração.