estupe_facto

Dá-me noite a tua companhia

Deixa-me usá-la nesta poesia

Enquanto nesta calma medito

Eu sou a alma feita sem édito

Elejo-a metáfora que só edito

Erigindo o valor como crédito

Da famosa inspiração fantasia

Determinante ao poder se cria

Estupefacto feito do acreditar

Duas coisas antes da terceira

Estabelecer o padrão para dar

Definitivo rumo à verdadeira

Exploração onde vá perpetrar

Doce conclusão à brincadeira

+

Se ontem publiquei poemas onde os versos eram sentidos com toda a emoção e sentimento, hoje é a vez dum poema onde tentei cumprir os versos no seu comprimento e aspectos + formais, apelando mais ao pensar que ao sentir. Apliquei mais QI que QE, sem ficar KO?

Os testes de Coeficiente de Inteligência QI, estão a ser preteridos em favor dos testes de Coeficiente Emocional QE, para fins psico-técnicos de avaliação do sujeito. Ficamos assim... OK!?

Comentário:

«... só erramos quando não somos inteiros e completos no que escrevemos! Nada te falta... se observares tudo que vês. Para terceiros..., não se discute, deixemos o gosto ser “sem discussão”. Gosto de quem gosto, se te conheço lendo tenho de gostar do que escreves? Nem sequer é forçoso, gosto de quem escreve porque consigo ler alguém... nas coisas que faz. Esta diferenciação é subjectiva, ocorre no sujeito. Para registo, regista: gosto de você de qualquer jeito! Sou pouco exigente? Não, gosto de você como gente boa que sinto, vejo... Obrigado por teu comentário, tua presença sempre amiga, Beijo. Ah!, «só não gosto de quem nada me diz»... Como pode ser feia uma coisa, ou alguém, que me diz coisas bonitas? Adeus beleza, Beleza!...»

Este comentário tem a natureza da ficção que transporta a leitura para a literatura, o que acontece quando a escrita se transforma e transporta... diferida num tempo, no lugar, em modo e intenção. A intenção não é dizer a mesma coisa que possa já ter sido dita, a intenção é dar a ler algo (parte dum diálogo...) agora escrito como sendo... tudo. Palavra que, no “mundo das ideias” (expressão platónica, usada por Platão) ocupa um similar lugar ao mundo (no “mundo mundano” do... no quotidiano/cotidiano)... Chega de paleómetro!

Podem ler “no nu/ um nó/ só: tu” - Poesia

http://www.usinadaspalavras.com/index.html?p=ler_texto&txt_id=6553&cat=15

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 15/09/2005
Código do texto: T50718