ENSAIOS POÉTICOS
Na alma se curva,
Nas mãos o sangue circula,
Os dedos conduzidos
Indutivo fascínio.
As linhas alinhavam
As emoções do manso, do bravo,
Sentimentos Bordam suavemente
Tapete vermelho.
Ah! amor
Quantas moedas de prata
Não serviam pra nada,
O ouro ao sol reluz
E a poesia
Lanterna de pura luz.
Ah! Ira
Desvendastes tantas mentiras;
Da verdade que era fidelidade
Das falsas, pura falta de carater.
Ensaios de mim
dos sentimentos,
Da terra onde piso,
Das estrelas que aprecio.
Os versos se ajoelham
Diante do papel
Do esquerdo para o direito,
O amor no centro,
Meu alimento.