À PROCURA

Por onde andará
aquela doce corola,
tão delicada,
que tanto perfumava?

     Aquela  que inundava
     de rubor a face do poeta
     quando se abria num sorriso.
          Aquela mesma que sempre
          portava um espanto em seu fundo.
               Por onde andará?

     
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 13/12/2014
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