Matando a Saudade dos Versos

E finalmente, eu frente a frente

à minha amada e iluminada poesia,

foram dias que passaram sem versos

mas, hoje novamente o recomeço.

E é o começo do verbo à carne

e o cerne da lucidez intransponível,

indivisível tal qual a flor desabrochada

rompendo olor, inusitada à madrugada.

E é o começo, gênese, árvore frutificada

doando frutos e o poeta doando letras;

doando a rima à luz vigente crepuscular

que ilumina com cores raras a volta ao lar.

E finalmente, eu frente a frente

à minha amada e iluminada poesia,

raro momento de sentimento vasto

d’onde me arranjo em meu poema mágico.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 12/12/2014
Código do texto: T5067371
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