Tela
O risco imperativo
em parca escala
na tela, esfinge:
molha
Parte da cautela
dia Brana.
Parte da cautela
do que é dia, teu riso.
Digo do Dédalo, no dia
quebradiço da imagem
solfejo
desta que era pouca.
No dia primeiro, no dia alcalino
Teu riso mancha a gema.
Teu riso prosaico na arcada do dia.
Tela, escolha.
Que pitoresco
é caos.
Não beba esquerdo a pasta
do bulbo
Quando, célere, o vão do espelho
exumar do enigma
claro estranho, outra voz. Sequencialmente
: Teu riso. Mesmo neste século, fratura.
Gasta teu riso, eu o vejo, polígono.
Gasta teu dia com o resto das noites,
Gasta a cera, o estrume, a estima.
Plana nesta margem todo cisne.
O que não se recolhe entre zumbidos
molha
entre ventosas, brados somados
no vento, na duna
Teu resto de dia arcano
Teu riso, Teu susto.