Tela

O risco imperativo

em parca escala

na tela, esfinge:

molha

Parte da cautela

dia Brana.

Parte da cautela

do que é dia, teu riso.

Digo do Dédalo, no dia

quebradiço da imagem

solfejo

desta que era pouca.

No dia primeiro, no dia alcalino

Teu riso mancha a gema.

Teu riso prosaico na arcada do dia.

Tela, escolha.

Que pitoresco

é caos.

Não beba esquerdo a pasta

do bulbo

Quando, célere, o vão do espelho

exumar do enigma

claro estranho, outra voz. Sequencialmente

: Teu riso. Mesmo neste século, fratura.

Gasta teu riso, eu o vejo, polígono.

Gasta teu dia com o resto das noites,

Gasta a cera, o estrume, a estima.

Plana nesta margem todo cisne.

O que não se recolhe entre zumbidos

molha

entre ventosas, brados somados

no vento, na duna

Teu resto de dia arcano

Teu riso, Teu susto.

Heitor de Lima
Enviado por Heitor de Lima em 12/12/2014
Código do texto: T5067229
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