E pela manhã
a gente brincava de acordar o dia...
num balé de asas
dançávamos com as sombras
no desdobrar dos primeiros fachos
pés às plumas,
corações aos sobressaltos !
o asfalto guardava a memória das pedras ;
chão riscado de histórias,
pique-esconde, bicicleta...
Ahhh...
e a vida crescia a passos lentos...
Éramos todos meninos
de pés descalços do tempo !