Silêncio Mudo

Sem ver a distancia escorrer

sem perceber o cair das folhas

os dias fogem vazios dentro das noites

as mãos calam, gelam

sem palavras

no silêncio mudo

morre o poeta

na poesia inerte

vendo a ausência do amanhã

a caneta desliza seca

sem saber dizer mais nada.

29/05/07

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 29/05/2007
Reeditado em 29/05/2007
Código do texto: T506368