Fria esfinge
E mesmo perante o ser doente
Continua com sua postura
De fria esfinge... impassível...demente.
O olhar por entre os fios da tortura.
Fria esfinge a observar
Soergue-se, leva na mão o cetro.
DE imaginária deusa pagã
Zomba do ser esquálido, espectro.
De gente, deitado em seu catre... vida vã.
Fria esfinge a zombar
Alma volúvel... coração de pedra
A expurgar da alma o veneno
Do minúsculo verme que medra
Sem dó... piedade. Nada ameno.
Fria esfinge que envenena
De onde veio este esgar choroso?
Ou seria um esgar ardiloso?
Crédulo... aparentemente manhoso
Ou seria o prazer tortuoso?
Fria esfinge a enganar
Sabe lá... e veio do ser doente
Gerada... nascida...criada...amada.
Que agora jaz no fim... dormente
Sem soluço... Sua voz calada.
E a fria esfinge... em total beleza
Impassível... demente...ausente
Finalmente se vê feliz.
E mesmo perante o ser doente
Continua com sua postura
De fria esfinge... impassível...demente.
O olhar por entre os fios da tortura.
Fria esfinge a observar
Soergue-se, leva na mão o cetro.
DE imaginária deusa pagã
Zomba do ser esquálido, espectro.
De gente, deitado em seu catre... vida vã.
Fria esfinge a zombar
Alma volúvel... coração de pedra
A expurgar da alma o veneno
Do minúsculo verme que medra
Sem dó... piedade. Nada ameno.
Fria esfinge que envenena
De onde veio este esgar choroso?
Ou seria um esgar ardiloso?
Crédulo... aparentemente manhoso
Ou seria o prazer tortuoso?
Fria esfinge a enganar
Sabe lá... e veio do ser doente
Gerada... nascida...criada...amada.
Que agora jaz no fim... dormente
Sem soluço... Sua voz calada.
E a fria esfinge... em total beleza
Impassível... demente...ausente
Finalmente se vê feliz.