O POETA DA NOITE
O menino põe a se escrever.
Uma melodia sem perceber.
A descrição da luz soturna.
Emana a descrição noturna.
A inspiração veio do além.
Com o dizer.
“Vá além” e não se detém.
Não há porque predizer.
O sol refletido na noite.
Está escondido noutro lado.
Sem medo de brilhar
Com o canto a desembalar.
As estrelas põem se a cantar.
Amantes noturnos dão a dançar.
Cá, o menino relatar.
Sem medo de delatar.
O frescor da noite linda.
Sem que o labor se finda.
Vigor latente a recuperar
Do doce vinho a restaurar.
O menino coloca-se a olhar.
A percepção da noite anotar.
Sente a cor escura adentrar.
Da janela de madeira vislumbrar.
Perdido está o sono na noite.
Não há como o tesouro encontrar.
Aquele que começou a registrar.
Sem medo de delatar.
Cá, o menino a sintonizar.
A luz soturna revelar.
Amante da noite ludibriada.
Fecha o olho e a mão cansada.
O menino põe a se escrever.
Uma melodia sem perceber.
A descrição da luz soturna.
Emana a descrição noturna.
A inspiração veio do além.
Com o dizer.
“Vá além” e não se detém.
Não há porque predizer.
O sol refletido na noite.
Está escondido noutro lado.
Sem medo de brilhar
Com o canto a desembalar.
As estrelas põem se a cantar.
Amantes noturnos dão a dançar.
Cá, o menino relatar.
Sem medo de delatar.
O frescor da noite linda.
Sem que o labor se finda.
Vigor latente a recuperar
Do doce vinho a restaurar.
O menino coloca-se a olhar.
A percepção da noite anotar.
Sente a cor escura adentrar.
Da janela de madeira vislumbrar.
Perdido está o sono na noite.
Não há como o tesouro encontrar.
Aquele que começou a registrar.
Sem medo de delatar.
Cá, o menino a sintonizar.
A luz soturna revelar.
Amante da noite ludibriada.
Fecha o olho e a mão cansada.