A FESTA BÁQUICA

A FESTA BÁQUICA

Tenho que provar as minhas teorias,

Destruir o maldito mal que consome,

Que está a corroer as minhas entranhas,

Tirando o meu sangue pelos orifícios,

Sem parada com nada nesse mundo...

Na cerveja invoco Baco, Deus do vinho,

O importante é a intenção da orgia,

De descobrir o passado e se martirizar...

A música evoca o Deus da orgia e da festa,

Olhares báquicos para a vítima inocente,

Seria a vitima tão inocente como parece?

Na festa báquica vale tudo menos à frigidez,

Vale se lançar sem pressa como presa,

Como zebra na savana perseguida por leões,

Correr, relinchar e chutar e fugir dos leões,

Mas quando chegar ao espinheiro tudo virar,

De presa virar caçador voraz e impiedoso,

Sentir que o cansaço da caça foi dos caçadores,

Agora serei predador e me saciarei na festa,

Usarei as armas de Baco a meu bel-prazer...

Ao amanhecer não olharei o fantasma no espelho

A ressaca moral será só minha...

O motivo será da negra que me fugiu...

André Zanarella 25-10-2013

Báquico = Relativo a Baco.

Festa báquica, festa dissoluta, orgia.

Canção báquica, canção para animar a beber.

Cena báquica, diz-se dos quadros que representam cenas de bebedores.

Poesia báquica, versos em louvor do vinho.

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 08/12/2014
Código do texto: T5062421
Classificação de conteúdo: seguro