SEM RIMAS...TUDO ERRADO
Pudesse eu voltar, voltava
Ao amor que desdenhei,
Diria o quanto te amei
Mas por medo não falava.
Pudesse eu voltar, voltava,
Viajava, de novo, na esperança.
Se asas tivesse, voava,
Fossem elas mais que esperança.
Fosse o amor algo que se refaz
Teria minha alma, paz.
Fosse o teu, o mesmo que o meu
Saudade não doía mais como doeu.
Já que sou dona desse poema,
Sem métrica ou rimas bem colocadas,
Fiel apenas à dor do tema
A cada estrofe vai sendo mudada.
Volta não há, passou...
Fica, então, adormecido...