D E B I L I D A D E

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

Cabeça débil, terra que ninguém anda,

Pelos caminhos da vida, sempre com cautela,

Inesperadamente, do nada tudo desencanta,

Todo cuidado é pouco para não quebrar a tela.

Débil vida, barco sem destino,

Mar de aventura, sem saber nadar,

Nada disso é sorte, parece tocar o sino,

O vendaval é traiçoeiro, flutuar.

Cuidado para que o vento não te estraçalhe,

A sorte, o destino e rasgue a vela,

Pensar positivo, que nada atrapalhe,

É tempo de orar na capela.

Nada ao bel prazer, demasia,

Porque surge a noite escura.

De trevas horrendas, acaba a alegria,

É o fim do ser e do ter, desventura.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 07/12/2014
Código do texto: T5061747
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