Eu te comeria em versos
Oh, desejo infindo que tanto me consome,
De degustar-te, a cada um de teus pedaços,
De conter-me em teu tão acolhedor abraço,
De saciar, vez por todas, esta insaciável fome.
Beijaria teus pés, a cada um de teus dedos,
Neles aplicando mordiscos, como tu gostas,
Às plantas e calcanhar, tu postada de costas,
Ouvindo-te confidenciar-me teus segredos.
Sorveria, incontido, o mel de tua essência,
Degustaria em teu ventre todos os sabores
Guardados para este momento de amores,
Em que me nutro em toda minha demência.
Saciaria minha sede no poço de teu umbigo,
Mordiscaria as aréolas de teus períneos seios,
Tua nuca, teus lóbulos, teus lábios, sem receios,
Sentindo-te maluca por estar de novo comigo.
Sorveria o doce olor nos dedos de tua mão,
Penetraria, vez por todas, em teu universo,
Sentindo-me tragado ao comer-te em versos,
Ao ser, mútuo, degustado por tua paixão.
Oh, desejo infindo que tanto me consome,
De degustar-te, a cada um de teus pedaços,
De conter-me em teu tão acolhedor abraço,
De saciar, vez por todas, esta insaciável fome.
Beijaria teus pés, a cada um de teus dedos,
Neles aplicando mordiscos, como tu gostas,
Às plantas e calcanhar, tu postada de costas,
Ouvindo-te confidenciar-me teus segredos.
Sorveria, incontido, o mel de tua essência,
Degustaria em teu ventre todos os sabores
Guardados para este momento de amores,
Em que me nutro em toda minha demência.
Saciaria minha sede no poço de teu umbigo,
Mordiscaria as aréolas de teus períneos seios,
Tua nuca, teus lóbulos, teus lábios, sem receios,
Sentindo-te maluca por estar de novo comigo.
Sorveria o doce olor nos dedos de tua mão,
Penetraria, vez por todas, em teu universo,
Sentindo-me tragado ao comer-te em versos,
Ao ser, mútuo, degustado por tua paixão.