Soberano das Artes
Frederico mirou miséria
e as donzelas foram viajar
nesta terra de antigos palácios
poucos foram os AUGUSTUS,
A música do seculo XVII
perambula em tempos pós-modernos,
as unhas brancas,
raspam a falta de proteína,
as unhas caídas,
deixam rastros de amor ilusório.
Frederico, tão menino,
expôs suas artes pro acaso,
fortaleceu laços afetivos com cães e forasteiros
aplaudiu o sacramento sem saber o que era
identificou o engavetamento dos arquivos confidenciais,
roubou,
ensinou outros rapazes a mais bela das artes.
E no final foi aplaudido pelos bombardeados, sem mãos,
e no final foi cuspido na cara, pelos latifundiários,
foi aclamado pelas velhas beatas
e serviu de sonhos eróticos pra mim
a mais linda canção de amor,
tocou em seu velório,
cachorros uivaram a noite inteira,
artistas pintaram de azul a mais profunda solidão,
carpideiras choraram por dor,
Eu,
d
a
n
c
e
i.