POEMA AO NADA
Basta-me fechar os olhos
que esta corrente me passaria
Na tão infinita cor que jaz em mim
Meus olhos passados que amava
Meus olhos... eles se fecharam
e liberavam uma substância
que minha alma liquidificava
A sustância me redoloria
e mesmo presente,
os olhos ao passado permanecia
Ah! meus caminhos evaporaram
Difundo-me nas gotas dos olhos
e me perco
e me lavo
e me encontro
e me perco
e me seco
e me
e m
e.
.