Queria ser um comunista
O maior de todos meus sonhos, como os de tantos,
Sempre foi ser um comunista, desde a juventude,
De lutar destemido por ideais de igualdade, saúde,
Educação, alimentos para todos iguais, no entanto.
Este sonho lindo, por todo ser humano acalentado
Desde os primeiros dias de nossa sofrida existência,
Não é uma utopia, assevera a própria decência,
Mesmo que por tantos, durante a vida, conspurcado.
Vestiria, com imenso orgulho, a camisa vermelha
E, com ela, se necessário, tinta com meu sangue,
Percorreria ruas, avenidas, até me quedar exangue,
Lutando por este ideal maior, no olhar esta centelha.
Às mãos, levaria a bandeira com a foice e o martelo,
Compartilharia meu sonho e meus bens com todos,
Não deixaria pedra sobre pedra, construiria com açodo
Um mundo melhor para todos viverem, sem cutelo.
Extirparia da face da Terra estes tantos pseudo tiranos
Que, irresponsáveis, somente visam seus próprios bens,
Olvidam-se da honra e da decência, vão muito mais além,
Para atingirem os propósitos vis de seus sórdidos planos.
Acenam para o povo e para ele distribui míseras migalhas,
Enquanto se fartam em banquetes a que não fazem jus,
Imputam-lhe impostos escorchantes, submetem-no à cruz,
Refestelam-se, abandonando-o, reduzindo-o a mera tralha.
Por certo, dia virá em que estes inescrupulosos títeres,
Quando não mais contida a imensa revolta das hostes,
Sejam por suas próprias tripas enforcados em postes,
Para que nunca esqueçamos das obrigações de líderes.
Mesmo que este sonho tenha se tornado uma utopia,
até que não o viva, estou certo de que somos capazes
De o vivermos, mesmo por um único dia, dia de pazes,
E nos vermos como irmãos sem ganância ou hipocrisia.
O maior de todos meus sonhos, como os de tantos,
Sempre foi ser um comunista, desde a juventude,
De lutar destemido por ideais de igualdade, saúde,
Educação, alimentos para todos iguais, no entanto.
Este sonho lindo, por todo ser humano acalentado
Desde os primeiros dias de nossa sofrida existência,
Não é uma utopia, assevera a própria decência,
Mesmo que por tantos, durante a vida, conspurcado.
Vestiria, com imenso orgulho, a camisa vermelha
E, com ela, se necessário, tinta com meu sangue,
Percorreria ruas, avenidas, até me quedar exangue,
Lutando por este ideal maior, no olhar esta centelha.
Às mãos, levaria a bandeira com a foice e o martelo,
Compartilharia meu sonho e meus bens com todos,
Não deixaria pedra sobre pedra, construiria com açodo
Um mundo melhor para todos viverem, sem cutelo.
Extirparia da face da Terra estes tantos pseudo tiranos
Que, irresponsáveis, somente visam seus próprios bens,
Olvidam-se da honra e da decência, vão muito mais além,
Para atingirem os propósitos vis de seus sórdidos planos.
Acenam para o povo e para ele distribui míseras migalhas,
Enquanto se fartam em banquetes a que não fazem jus,
Imputam-lhe impostos escorchantes, submetem-no à cruz,
Refestelam-se, abandonando-o, reduzindo-o a mera tralha.
Por certo, dia virá em que estes inescrupulosos títeres,
Quando não mais contida a imensa revolta das hostes,
Sejam por suas próprias tripas enforcados em postes,
Para que nunca esqueçamos das obrigações de líderes.
Mesmo que este sonho tenha se tornado uma utopia,
até que não o viva, estou certo de que somos capazes
De o vivermos, mesmo por um único dia, dia de pazes,
E nos vermos como irmãos sem ganância ou hipocrisia.