PRISIONEIRO
Prisioneiro da razão
Do nevar da ilusão
Da quietude dos sonhos
Dos olhares sangrados de vaidade
Dos dias sem arrogância
Da fome do sentir, da ignorância
Prisioneiro do seu próprio ser
Perdido entre a vontade e o prazer
Na razão de auto se conhecer
Prisioneiro das estações, em brisas das primaveras
Prisioneiro dos medos, absorvido em quimeras
Prisioneiro da paz, em época de guerras
3/12/2014
(Merlin Magiko)
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Obrigado pela interacção HLuna
FOI ASSIM
Prisioneiro eu sempre fui
da tua boca macia,
do teu riso, da alegria,
dos teus medos, dos teus uis.
Estações se sucediam,
passavam por nós e sorriam,
não prediziam o fim.
Agora acabou-se o amor,
sequer um perfume deixou,
parece que foi como a flor,
que brotou em meu jardim,
e mais que depressa murchou.
A tristeza mora em mim