PRISIONEIRO

Prisioneiro da razão

Do nevar da ilusão

Da quietude dos sonhos

Dos olhares sangrados de vaidade

Dos dias sem arrogância

Da fome do sentir, da ignorância

Prisioneiro do seu próprio ser

Perdido entre a vontade e o prazer

Na razão de auto se conhecer

Prisioneiro das estações, em brisas das primaveras

Prisioneiro dos medos, absorvido em quimeras

Prisioneiro da paz, em época de guerras

3/12/2014

(Merlin Magiko)

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Obrigado pela interacção HLuna

FOI ASSIM

Prisioneiro eu sempre fui

da tua boca macia,

do teu riso, da alegria,

dos teus medos, dos teus uis.

Estações se sucediam,

passavam por nós e sorriam,

não prediziam o fim.

Agora acabou-se o amor,

sequer um perfume deixou,

parece que foi como a flor,

que brotou em meu jardim,

e mais que depressa murchou.

A tristeza mora em mim

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 04/12/2014
Reeditado em 09/12/2014
Código do texto: T5058991
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