Dono do abandono

Do meu lar sou dono,

Me perco em tristeza,

Me derreto de felicidade,

Eu que não sou de proeza,

Me lembro da cidade.

A cidade amarga e deserta,

O abandono levou o dono,

Então eu me tornei rei,

Do desastre interno.

Dor, carência e ilusão.

Esses já moram aqui,

Quero expulsa-los,

Mas ai ficarei só,

Serei apenas humano.

Patrine Ivo
Enviado por Patrine Ivo em 04/12/2014
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