Minha alcunha: Lampião!

Fiz-me homem, artesão

Fizeram-me justiceiro, juiz, ladrão

Feito rastilho de pólvora

Espalhei-me pela caatinga

Rastejei feito calango

Fui Deus, lá no meu sertão!

Senhor da vida e da morte

Consorte da boniteza em flor

lua a brilhar em meu coração

Maldito e bendito

sagacidade de Capitão

Fui de bala o estilhaço

E sangue nas mãos

Fui rei do cangaço

Minha alcunha: Lampião!

Inspirado na poesia LAMPI EM VERSOS do Poeta Facuri

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 04/12/2014
Reeditado em 04/12/2014
Código do texto: T5058548
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