Minha alcunha: Lampião!
Fiz-me homem, artesão
Fizeram-me justiceiro, juiz, ladrão
Feito rastilho de pólvora
Espalhei-me pela caatinga
Rastejei feito calango
Fui Deus, lá no meu sertão!
Senhor da vida e da morte
Consorte da boniteza em flor
lua a brilhar em meu coração
Maldito e bendito
sagacidade de Capitão
Fui de bala o estilhaço
E sangue nas mãos
Fui rei do cangaço
Minha alcunha: Lampião!
Inspirado na poesia LAMPI EM VERSOS do Poeta Facuri