CORAÇÃO POETA
Um coração poeta
Não tem freio nem meta
É perfeito veleiro
Sem paradeiro
Ousado a navegar
Nos mistérios do mar
Vem o vento soprar
Para que siga adiante
Enquanto cada onda do mar
Quebra alucinante
Mostrando verdades
Escondendo saudades
Trazendo lembrança
Para uma mão que balança
A conduzir uma caneta
Aos sons da trombeta
Como exímio espadachim
Vem regendo a sinfonia de Bandolim
Transformando cada vontade
Em pura realidade
E vai coração navegante
“Indo a aonde nenhum homem foi capaz de chegar”
Pois o sonho é o único almirante
Capaz de te guiar
Se no mar tem limite
No céu todo convite
E nada pode impedir
Um coração poeta de seguir
O caminho de magia
Que desenha a poesia