MARCAS

Desejo colorir o cinza
que envenena as têmporas
sair desta insólita turbina
que o retiro não mais aguenta

Tento tirar  marcas da solidão
que cravado no meu passado
perdura ainda no meu coração
este amor, por ora, sanguinário

Troco minhas peças íntimas
que o vento ainda embala
restam-me razões ínfimas
esquece-lo de vez, que valha

Refaço o presente com louvor
sairás da sala do meu coração 
o vazio que reina com fragor
ocupará sem a menor dilação





**Meus sinceros agradecimentos a Sandra Amorim pelo texto Marcas da Solidão, o qual me inspirou para a produção do texto aqui exposto.** 










IMAGENS LIVRES Disponível em: . < www.tatianafeltrin.com  > . Acessado em: 03 de dezembro de 2014, 09h45min