Favela

Em uma área vazia,

Não tinha nem brilho, nem cores.

Área sem nada, baldia,

Sem os perfumes das flores.

De repente, um ser vivente,

Lá, implantou moradia.

Plantou alí, a semente,

Um outro ser chegaria.

A área virou maravilha,

De gente sem proteções.

Chegaram várias famílias,

Construindo seus barracões.

Virou panorama bem pobre,

Onde o bem também se revela.

E a sociedade descobre...

A vila, o morro, a favela.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 29/05/2007
Código do texto: T505603
Classificação de conteúdo: seguro