( foto acima, imagem do sítio do meu avô paterno) Em Redenção-Ce., Local que eu sempre amei e amo até hoje e certamente até o fim dos meus dias eu amarei. 

Esse ao meu lado, é o meu tio Zémaria, aos 73 anos de idade, a última refêrencia de uma geração de 13 irmãos.  A casa ao fundo é a casa do meu avô Marcolino, pai do meu pai.  Pedro Florêncio do Nascimento.




Pedreiro
Ao meu pai:

(Pedro Florencio do Nascimento)

Além das paredes de cimento e concreto. É a edificação de uma sociedade que ajuda a construir este trabalhador. Da casa donde nasce o engenheiro até a escola, onde nascem as grandes idéias, o pedreiro é o operário que tira do papel "o sonho" do arquiteto! Da teoria à realidade, o pedreiro por muitas vezes "dá o grau" (como diz) nas obras que se assinam por nomes conhecidos da arquitetura, uma lição que nos anos na faculdade da vida lhe ensinaram. Das suas mãos calejadas vê-se construir o teto de uma nação. Contudo o pedreiro dentre tantas outras classes, é um cidadão que não tem valorizado, o seu papel como trabalhador, tem a arte de levantar prédios modernos, mas a modernidade obriga-o a morar numa casa singela. O seu nome será esquecido na história, mas sua profissão certamente sempre existirá. É lastimável ver a desvalorização dessa peça fundamental que é o construtor operário, que como um bom brasileiro também enfrenta o desemprego e a má remuneração quando está empregado. Antigamente era costumeiro passar a arte de construir de pai para filho, hoje, entretanto, ele dá todo o seu suor para que esse filho possa estudar na escola a qual edificou e trabalhe no hospital que construiu como futuramente um doutor. Como já dizia uma música, muito bem interpretada por Zé Ramalho, o único lugar em que esse homem pode entrar sem que lhe baixem a vista é a igreja que construiu, lá ele pede a Deus Pai e Virgem Maria, dias melhores de trabalho e reconhecimento. (Liduina do Nascimento)

(Homenagem ao meu pai que morreu aos 82 anos há sete anos, e foi um grande mestre de obras) Foi um pai muito amoroso, feliz com avida. E nós jamais o esqueceremos.
- Liduina do Nascimento

Fortaleza.Ce., 09 de novembro de 2014
http://youtu.be/FtJjtwzQ56E
Cidadão - Zé Ramalhio
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Enviado por Liduina do Nascimento em 02/12/2014
Reeditado em 10/05/2016
Código do texto: T5055755
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