ASSIM TROPICA A HUMANIDADE
Uns fazem tempestade em meio copo d'água
(Oh, coitado... quase morreu afogado!)
Outros vivem cem anos guardando mágoas
E morrem amargos por nunca terem perdoado.
Uns nunca aprendem a dizer não
(Esses quase sempre são os mais explorados).
Outros mascaram interesses fingindo-se bons
E só fazem caridade para serem elogiados.
Eu sou daqueles que não rogam pragas
Tento esquecer desavenças, não guardar mágoas
(Nem sempre consigo, mas bem que eu tento...)
Podem me chamar de otário, eu prefiro ser honesto
E apesar dos defeitos, sei que ainda presto,
Sem incomodar ninguém, eu vivo a contento.