LAMPI EM VERSO


*


Dum nó, tecia tear em descaminho,
pois só tinha dois a quem ouvia,
devoto de Padre Cícero, seu padrinho,
e Maria Bonita, amor que valia!

Herói dos pobres e vaquejadas,
tido como Robin Hood do sertão,
roubava dos coronéis que não valiam nada,
matando assim a fome de seu povo irmão!

Lampi, Lampi, Lampião!
Virgulino o Rei do Cangaço,
cabra-macho, dono do sertão,
fazia as ''volante'' de bêstas sentir cagaço,
deixando a ''puliça-macaco" com o cú na mão!

-"DIABEISSO?...É Lampi!...É Lampião!"

-"Óxente- que falta faz Virgulino!"




*







Virgulino Ferreira da Silva
(LAMPIÃO)


Nascido em 4 de Junho de 1898 
Serra Talhada - Pernambuco

Morreu em 28 de julho de 1938
(40 anos)
Fazenda Angicos, Poço Redondo, SE

Nacionalidade: Brasileiro

Ocupação: Cangaceiro

Cônjuge: Maria Bonita



*



Cartaz do Governo da Bahia 
oferecendo recompensa
pela captura de
Lampião (1930)




Decapitados todos, suas cabeças ficaram expostas.




OBS.

Alguns desconhecem que o
Governo Federal da época,
Presidente Artur Bernardes
(quatro anos antes de Getúlio Vargas assumir)
 -

enviou armas para Lampião e a patente
de Capitão 
(com o apoio de Padre Cícero)
esperando que o cangaceiro ajudasse
a combater a frente nacional comunista de

Luís Carlos Prestes - (Coluna Prestes) que logo iria
ter de passagem sua estada em
terras nordestinas; -
é claro que 
Lampião aceitou as armas
mas não colaborou com o governo
no combate à

Coluna Prestes.





LAMPIÃO,
NEM HERÓI
NEM BANDIDO...







Nota

Na impossibilidade de agradar a todos -
o autor  "Facuri" 
expõe aqui, sua admiração por

LAMPIÃO!







Se o tema lhe agrada ou
se desejar mais informações
sobre esta polêmica biografia
de
''LAMPIÃO" 

clique neste "LINK'


 
e leia
um rico artigo da poetisa
e professora 

- SIGRID SPOLZINO -
 

 








NOTA II
_______


Estes versos me foram inspirados
imediatamente ao ler o belo e rico


CORDEL 

"AS MÁS LÍNGUAS"

do nosso querido
poeta e cordelista:



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Tiago Duarte


"LINK'

para ler o cordel do autor:


 
 
As Más Línguas


















 
Visitem as páginas da

"CÔRTE DE GOROBIXABA"

(lugar de gente feliz)
 


Luisenko Facurinsky
Ministro do Silêncio do Reino de Gorobixaba



SELO REAL

*

"A contemplação interior do Silêncio 
nos conduz à
perfeita harmonia exterior!"


*
 




























Sinta-se à vontade quem quiser
expor seus textos aqui como
INTERAÇÕES:


(agradeço antecipadamente)

BEIJOS POÉTICOS!
¨









 
















105799-mini.jpg

Sandra Flor

*


A quem diga seja mito
esse cabra que por aqui passou
assustando famílias inteiras
com sua valentia seguidores o acompanhou

Por casa do meu avô, Lampi tomou café
muitos quando o viram, rapidamente deram no pé
cordial, porém turrão, não intimidou meu avô
que prontamente o serviu, carne seca, farinha e café,
[ sim sinhô! ]

Continuou sua jornada
molestando coronéis valentes
depois dava risada
com tudo que conseguia ficava contente.






 
 
 















Mestre das

Trovas Irreverentes


(incomparável)


LEIAM-NO E CONFIRAM!



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Brazilio

*


O tema é bem contraditório
e o levantas sem receio
o avô de Sandra, que notório,
já Lampião foi produto do meio...


*





















Querida
''fadinha'' nossa
do Recanto

120124-mini.jpg

 Cle

*

Lampião e Maria bonita?
Que valente Casal
Com força e muita raça
 lutaram pelo luar do lindo sertão




























Querida
menina-poetisa




Kellen Cristine

*


VISITEM ESTA POETISA
E DESCORTINEM UMA
ÍMPAR ESCRITA POÉTICA



LINK 

DA "KELLEN"



>>>>>      Kellen Cristine     <<<<<




INTERAÇÃO

Minha alcunha: Lampião!

(Poema e Interação
também publicado na
página da autora)



Fiz-me homem, artesão
Fizeram-me justiceiro, juiz, ladrão

Feito rastilho de pólvora
Espalhei-me pela caatinga
Rastejei feito calango

Fui Deus, lá no meu sertão!

Senhor da vida e da morte
Consorte da boniteza em flor
lua a brilhar em meu coração

Maldito e bendito
sagacidade de Capitão

Fui de bala o estilhaço
E sangue nas mãos
Fui rei do cangaço
Minha alcunha: Lampião!






















 
Facuri
Enviado por Facuri em 30/11/2014
Reeditado em 03/06/2016
Código do texto: T5054405
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