NA TARDE SOMBRIA!
Na tarde sombria, eu levanto o ego
E deixo fluir o meu coração
Escrevo-vos um poema-eterna canção
Do mundo que anda ante nós tão cego
Enquanto com os dedos, na caneta pego
Saem sons em linha, feitos emoção
E ao esperar que os versos deixem ilusão
A cada um de vós, é que eu os entrego!
Espalho no ar a magia e o perfume
Enquanto os poemas não caiam no lume
E ardam em cinzas naquele braseiro
São feitos com amor e marcam a dança
Entre a alma do poeta e o olhar de criança
Mas fi-los sem querer….Qualquer dinheiro!