NA TARDE SOMBRIA!

Na tarde sombria, eu levanto o ego

E deixo fluir o meu coração

Escrevo-vos um poema-eterna canção

Do mundo que anda ante nós tão cego

Enquanto com os dedos, na caneta pego

Saem sons em linha, feitos emoção

E ao esperar que os versos deixem ilusão

A cada um de vós, é que eu os entrego!

Espalho no ar a magia e o perfume

Enquanto os poemas não caiam no lume

E ardam em cinzas naquele braseiro

São feitos com amor e marcam a dança

Entre a alma do poeta e o olhar de criança

Mas fi-los sem querer….Qualquer dinheiro!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 29/11/2014
Código do texto: T5052950
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