Melancolia
Ventos sopram meu corpo molhado,
O desenho formado pelo céu se desforma,
Bêbados tocam um triste chorado,
O anoitecer prevalece e lindo se torna.
E o pequeno vento fica calado,
A brisa se transforma,
A ventania retorna,
Mas dessa vez leva meu corpo,
Leva o violão e seu chorado,
Leva meu mundo,
Que depois volta e se revolta.
Não estou lá,
Já não pertenço àquele lugar,
Já não me pertenço.