Sem refrão
 
O pulsar do meu coração
Quer implodir as amarguras da vida
O néctar das flores
É o alvo preferido da abelha-rainha
O uivo do lobo feroz
O barulho das águas na queda da cachoeira
Juntam-se ao equilíbrio  e a prudência
Marrecos sobrevoam e anunciam o verão
Ressoa um cantar sem refrão
O terreiro varrido a espiga de milho
O roçado e o espantalho
O cair da tarde e o canto da cigarra
O caminho e o atalho.

*Poesia publicada na coletânea do projeto Palavra é Arte, editada no primeiro semestre de 2014. 

 
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 28/11/2014
Código do texto: T5051666
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