Carimbó do Pará
O dançarino se agacha fazendo corrupios
De braços abertos, caminho vazio
Na ponta da camisa estampada
O nó tradicional
A moça de saia rodada e o passo original
Uma dança cadenciada
Que a gente dança só
De um lado para o outro
O ritmo é contagiante
As rimas permeiam os versos
O linguajar caboclo, enriquece a toada
Tem até canto soletrado
O tambor na marcação
Os rodopios sincronizados
Dança a moça bonita
Dança o rapaz ao seu lado
Gente de todas as idades
A mamãe, o vovô e a vovó
Dançando e fazendo gingado
Misturando baião com xaxado
O calypso e o tecnobrega
Tocado até em uma nota só
Esse é o Pará do carimbó
De povo varonil
Patrimônio cultural do Brasil.
*Poesia publicada na coletânea do projeto Palavra é Arte, editada no primeiro semestre de 2014. O dançarino se agacha fazendo corrupios
De braços abertos, caminho vazio
Na ponta da camisa estampada
O nó tradicional
A moça de saia rodada e o passo original
Uma dança cadenciada
Que a gente dança só
De um lado para o outro
O ritmo é contagiante
As rimas permeiam os versos
O linguajar caboclo, enriquece a toada
Tem até canto soletrado
O tambor na marcação
Os rodopios sincronizados
Dança a moça bonita
Dança o rapaz ao seu lado
Gente de todas as idades
A mamãe, o vovô e a vovó
Dançando e fazendo gingado
Misturando baião com xaxado
O calypso e o tecnobrega
Tocado até em uma nota só
Esse é o Pará do carimbó
De povo varonil
Patrimônio cultural do Brasil.