O que sou (!)(?)
Tenho guardadas nos olhos enchentes de arroios
Tenho guardadas as confluências que me são
Tenho guardadas nas gavetas de mim um eu surpresa
Tenho as contas que fazem sentido pendendo das mãos
Como sempre tenho um eu que sabe-se capaz de estar vivo
E sempre vivendo em missão
Como sempre me represento a vida nesse palco
Sou tudo, sou nada, rancores ceifados
Eu sou o que tenho em mim mais guardado
A vontade e o respeito, o defeito e a tempestade
Enfim sou o que busco e encontro, nem mais, nem menos