Trova marítima.

A noite, procurando pelo farol.

Alguma luz, que rasgue a neblina.

Totalmente escuro, não há luar.

Nos perdendo, no labirinto sem muros, do mar.

Criaturas marinhas, no qual, vocês não creem.

Maldições marinhas, que sempre contavam.

Os velhos lobos, que voltavam com vida.

Tem motivos, para rezar, por nossas almas.

Enquanto, o navio segue, á navegar.

Zéfiro, está soprando.

Admirando os vaga-lumes.

Os confundindo com as estrelas.

Seguindo para o norte.

E o medo, se junta a nós.

Nosso suor e as nossas lágrimas.

Se juntam, com o mar.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 27/11/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5050498
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