Um vício salutar... Escrever!
Mesmo sem pretensões,
Ainda que, sem leitores,
Pouca importa ser ou não ser notada.
Escrevo por prazer.
Quando escrevo:
Espanto meus fantasmas,
Mitigo minhas dores,
Viajo pela linha do horizonte,
Devaneio, me arrebento,
Mas, sou o que sou...
Uma aprendiz em evolução.
Em contemplação ao mar,
gosto do seu murmurar.
Ele me escuta, eu o escuto;
Somos fãs um do outro.
Gosto de dialogar com a lua,
que se veste de dourado,
Desfila faceira para que eu a admire,
A noite invejosa convida os pirilampos
Para roubar da lua o seu encanto
O vento que passa rasteiro,
Leva meus versos madrugada a fora,
Guarda-os na esquina do tempo.
Que mais eu quero,
Se o que escrevo,
Não tem endereço,
Não tem preço.
São versos meus e de mais ninguém.