Carta a um defunto

“Ninguém escreve para si mesmo, a não ser um monstro de orgulho. A gente escreve pra ser amado, pra atrair, encantar, etc.”

Para o Mário:

Ó besta nobre e celestial

em vida não pode conviver com o tal

Que escreveu desde sempre

só para ser seu próprio melhor amigo

ler para sempre

E quem sabe eternamente

Viver nessa pobre gente

E se Deus não comer meus próprios olhos

Ou meus escritos perdurarem

E olhe, besta morta, que já vi mais do que preciso

Sim, eu amo o sorriso

Das crianças e inocentes

Da gente.

Mas não... não escrevo pra eles.

Com eles eu vivo.

E o monstro de orgulho

Escrevo, com o maior orgulho.

É todo meu, e agora seu.

Entendeu?

Que a rima tá no otário!

Edu Poeta
Enviado por Edu Poeta em 25/11/2014
Código do texto: T5048058
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