D e c ú b i t o

O afeto abraça a carência e...

Ambos se perfazem no amor.

Ela é sapiência disfarçada de tenra feminilidade.

Ambos se cruzaram nas travessias do mundo e

decidem gerar o novo... É aqui que a trindade se torna a obra prima

desta criatura.

Ele... Estendido no piche da vida se demanda quanto ao grau

de sua arraigada sobrevivência.

Ambos se separam se juntam, se amam.

A culpa nasce lá na infinitude do relacionar-se com o ego.

Dono do mundo? Das pessoas? Hipocrisia da poesia.

Deveras, isto é somente negação daquilo que lhe foi conquistado anteriormente.

Mesmo assim, o afeto abraça a carência e...

Ambos fabricam o amor.

Tudo se dilacera no ato em que ele, vil, iníquo, absorto negou ser:

o afeto,

naquele abraço;

buscando conforto...

Querendo aconchego!

Placidez refletiu na nitidez do ato supremo. Nem tudo está perdido.

Algo benéfico ainda sucede no gesto

Que abraça a carência.

Será que ambos (Ele/Ela) se encontrarão um dia?

Faz-se necessário sentir o silêncio!

Do tempo... Na espera... Deste amor... Que se faz complacência.

No entanto, o maior deles ainda é o amor,

que abraça o tudo... Até mesmo

ele...

Talita cum... Alça-te.

20/11/2014

Eugênio Costa Mimoso
Enviado por Eugênio Costa Mimoso em 24/11/2014
Código do texto: T5047305
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