NUMA POUSADA

NUMA POUSADA

Picos de neve

Sob um luar frio

Som de piano triste

Sozinho tudo vejo

Taça de cristal

Vinho vermelho

Pele rósea pelo frio

Olheira escura

Olhos vermelhos

Lagrimas translúcida

De onde vem o som

A batida que entra

Penetra na alma

Atinge o coração

Abre a ferida recente

Sozinho vejo pico

A neve é azulada

A lua é prateada

As estrelas são sois mortos

Outra taça de vinho

Queria ser fumante

A fumaça seria companheira

Daria cena de filme

Queria estar aqui com ela

Galantear ela na noite fria

Mas sozinho sou louco

Crio penas

Viro uma garça noturna

Talvez um jaburu mutante

Que curte a tristeza

Veste-se de luto pelos amantes

Em breve o sol nascera

A montanha gelada terá outro aspecto

A lua se esconderá

Os óculos escuros consertar o olhar

E vestido de garça negra

Entrarei nos restaurantes

Flertarei com todos

Apenas para satisfazer o ego ferido

Aguardando, quem sabe o dia da volta do amor.

André Zanarella 06-08-2013

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 24/11/2014
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