NUMA POUSADA
NUMA POUSADA
Picos de neve
Sob um luar frio
Som de piano triste
Sozinho tudo vejo
Taça de cristal
Vinho vermelho
Pele rósea pelo frio
Olheira escura
Olhos vermelhos
Lagrimas translúcida
De onde vem o som
A batida que entra
Penetra na alma
Atinge o coração
Abre a ferida recente
Sozinho vejo pico
A neve é azulada
A lua é prateada
As estrelas são sois mortos
Outra taça de vinho
Queria ser fumante
A fumaça seria companheira
Daria cena de filme
Queria estar aqui com ela
Galantear ela na noite fria
Mas sozinho sou louco
Crio penas
Viro uma garça noturna
Talvez um jaburu mutante
Que curte a tristeza
Veste-se de luto pelos amantes
Em breve o sol nascera
A montanha gelada terá outro aspecto
A lua se esconderá
Os óculos escuros consertar o olhar
E vestido de garça negra
Entrarei nos restaurantes
Flertarei com todos
Apenas para satisfazer o ego ferido
Aguardando, quem sabe o dia da volta do amor.
André Zanarella 06-08-2013