Coloridas...  

São todas as minhas manhãs

Nesses mesmos caminhos que me levam até  você
Em meus pensamentos,
É você que me dá essas cores

Que me dá essa vontade de viver e de seguir amando...
Intensamente, infinitamente;

Você 
Enquanto atravesso a avenida... Penso

As árvores permanecem lindas enfeitando a passagem
Vigiam as casas
Acomodam as aves. Observam... E calam 
Cala aqui dentro também esse amor.
As árvores abrigam com as suas sombras.
À revelia dos carros em suas idas e vindas
Será que elas não já me reconhecem?
E o seu coração lindamente abriga o meu amor exagerado.
Amanheceu...  As aves já foram embora
Foram invadir o céu com seus cantos
Foram em busca de alimentos.
Mais adiante, nuvens lindas preguiçosas
Que teimam em permanecer  distribuindo suas belezas
Elas aguçam os meus pensamentos
Que ultrapassam as aves, e vão céu à fora
Pensamentos banhados dos raios de sol
Conto as árvores, uma, duas... Fujo
Vou isolar-me dos absurdos do mundo, adoro ficar só.
Dos meus sonhos, escrevo algumas vontades
Outras guardo ainda mais, 
E saio ora contando nuvens, ora contando suas letras...
Embriagada pelas palavras lindas sem decifrá-las sigo
Sabendo que a minha única certeza,

é a de que Etamo.

 

Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 23/11/2014
Reeditado em 17/10/2024
Código do texto: T5045814
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