AMANHECER NO ALENTEJO!

Quando a manhã já desponta

Neste Alentejo adorado

Vê-se a malta logo pronta

A cumprir horas sem conta

As origens do seu fado!

Cedo prá faina, vão

Nos campos verdes, tão belos

Sem resistir à tentação

De pisar com garra o chão

Descalços ou de chinelos!

`Inda que o sol aperte

Labutam cheios de calor

Porque o povo se converte

Até que o coração liberte

Toda a fraqueza da dor!

Mas o dia rompe risonho

Deixando na história, a raiz

Em busca desse seu sonho

Desta planície onde ponho

As razões… pra ser feliz!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 23/11/2014
Código do texto: T5045517
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