Náufrago Terminal
I
Paciência!...
Obra-prima de almas
vorazes de sossego...
Calmaria.
Bem dizes o cantador,
que encanta
com seus versos
as prosas da vida.
II
Tempo!...
Incógnita da equação.
Ação do louco que está
prestes a surdar
o mundo com seu
gemido sofrido...
Término do nada.
III
Paz!...
Roga o final do ato.
Nada foi, é ou será
por acaso.
Mesmo assim a nostalgia
dilacera as
vísceras da alma.
IV
Quimeras essa dor
Um dia pudesse
terminar,
para outra história
renascer.
Florescer de um
novo amanhã.
Finda-se a emoção.
Eugênio
22/11/2014