PRISIONEIRA NO PORTAL DAS HORAS

Prisioneira no portal das horas
mais que esperadas
nunca vividas
desperdiçadas
no futuro de um passado
mais que perfeito e
dum presente imperfeito
de tanto chorado
amarelado sorriso.

No chão amarelo ocre
pouso meus passos
cansados de ir e vir
partir e voltar dum
lugar que há apenas
àqueles que creem no Espírito
luminoso, geômetra e arquiteto
de Saaras e Amazônias,
de Andes e Iguaçus.
De tanto ir e voltar,
rir e chorar
reverenciar e dedicar
hei-de reencontrar
o caminho até o amor
que salva


 
Rosana de Almeida
Enviado por Rosana de Almeida em 22/11/2014
Reeditado em 22/11/2014
Código do texto: T5044791
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.