A barca
Entrara na barca.
Pagara o óbolo ao barqueiro,
Que, com sorriso malicioso, piscou-lhe um olho...
Fazia tempo que ela estava às margens do rio,
Relutando em entrar na embarcação.
Pagara-lhe. Agora, ele que a levasse
Ao seu destinado e desatinado fim.
Ah, Caronte, por que fazes isso com as almas amantes?