Arquivo de Avó
Nao posso comer
feijão do sol.
Nem água fria,
funcional.
Não posso erguer
jumentos arquejantes,
no espaço ou na lacuna
a sobrepor misticamente
uma aberração.
Sequer supor aldeias
de onde abriu-se,
helicoidal, a trama
esfinge eremita exercício.
Não posso surgir sem surrupiar
a taça comprimida, urdir
Clowns de agonia
e esquinas flamejantes
na artimanha completa
do ronco. Imposta a
Satisfazer o isômero
sem montes a eclodir,
sem sumir são sussurro,
silvo soturno,
onde a cama retórica
recobra pleno etileno
e te acorda
pro almoço.